segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Piada - O Julgamento da veçinha


Juiz: Qual sua idade?

Velhinha: Tenho 86 anos.

Juiz: A senhora pode nos dizer com suas próprias palavras o que lhe aconteceu no dia 1º de abril do ano passado???

Velhinha: Claro, doutor. Eu estava sentada no balanço de minha varanda, num fim-de-tarde suave de outono, quando um jovem sorrateiramente senta-se ao meu lado.

Juiz: Você o conhecia?

Velhinha: Não, mas ele foi muito amigável...

Juiz: O que aconteceu depois?

Velhinha: Depois de um bate-papo delicioso, ele começou a acariciar minha coxa.

Juiz: A senhora o deteve?

Velhinha: Não.

Juiz: Por que não?

Velhinha: Foi agradável. Ninguém nunca mais havia feito isto comigo desde que meu Ariovaldo faleceu, há 30 anos.

Juiz: O que aconteceu depois?

Velhinha: Acredito que pelo fato de não tê-lo detido, ele começou a acariciar meus seios.

Juiz: A senhora o deteve então?

Velhinha: Mas claro que não, doutor...

Juiz: Por que não?

Velhinha: Porque, Meritíssimo, ele me fez sentir viva e excitada. Não me sentia assim há anos!

Juiz: O que aconteceu depois?

Velhinha: Ora Sr. Juiz, o que poderia uma mulher de verdade, ardendo em chamas, já de noitinha, diante de um jovem ávido por amor? Estávamos à sós, e abrindo as pernas suavemente, disse-lhe: Me possua, rapaz!

Juiz: E ele a possuiu?

Velhinha: Não. Ele gritou: 1º de abriiiiiiiiiiiiiiiiillllllll! Foi aí que eu dei um tiro no filho da puta!!


Paráfrase...

A violência esta ficando cada vez mais absurda, hoje foi encontrado morto um adolescentes de 18 anos vitima da ação brusca de uma senhora viúva que vivia perto de sua casa.
Como contam as testemunhas, a senhora apenas deixou o garoto correr e com uma pontaria incrível e espantosa acertou um único tiro em sua cabeça, assassinado o jovem sumariamente, quando os paramédicos chegaram o garoto já se encontrava morto.
A senhora se entregou dizendo que fez e não se arrepende, a polícia não tendo alternativa, levou a senhora em custódia.
A defesa alega insanidade e esclerose devida o trauma de ter perdido o marido e por conta da idade, com uma ação comunitária, várias pessoas fizeram protesto para libertar a senhora.
Nesse momento ela aguarda o julgamento em liberdade.
O que mais espanta a comunidade é o porquê de tudo isso, o pobre adolescentes, com fama de brincalhão, havia apostado que tiraria sarro da pobre velinha na data de primeiro de abril, que sirva de lição e que não se repita esse fato lamentável, afinal, devemos ter respeito e cuidado com os mais velhos.

sábado, 26 de setembro de 2009

O ano que meus pais saíram de férias


Resenha por Vince Ferreria.


Essa é a história de um pequeno garoto chamado Mauro, ele como todo brasileiro típico gosta de jogar futebol e brincar de futebol de botão. Um pequeno menino mineiro, tímido e meigo que tem sua vida virada do avesso de uma hora para outra.

Em plena década de 70, nas vésperas da copa do mundo que iria consagrar o Brasil como tri, seus pais de súbito saem de casa alegando estar entrando de férias, o pequeno menino fica esperando por um telefonema que nunca vem enquanto é praticamente abandonado a própria sorte em casa.

De início ele demonstra muita resistência nas atitudes de seus visinhos que desejam ajudá-lo, principalmente um velho judeu solitário chamado Shlomo. Todos as sua volta demonstram grande simpatia e humanidade, cuidando e alimentando o menino que não se separa do telefone, e espera ligação de seus pais.
No decorrer da história ele vive como uma criança normal, tem seus sonhos, suas brincadeiras, mas vive cercado pela luta de liberdade contra a ditadura.

Em um cenário marcado pela conquista da seleção Brasileira, e uma época de conflito e guerra urbana no Brasil, Mauro demonstra o drama de um menino real, que gosta de brincar, é teimoso, mimado mas como todo menino, precisa da presença dos pais.

Saloon


Deserto, quente, escaldante, miragem, água, miragem, cidade.

Mulheres, cerveja, música, piano, dança, bebida, orgia, dinheiro, dinheiro, mais dinheiro, jogo, dinheiro, mulheres, bebida, dinheiro, jogo, sem dinheiro, desculpe sem dinheiro.

Mulheres, orgia, sem dinheiro, tapa, escada a baixo, bebida, jogo, sem dinheiro, azar, garrafada, briga, cadeira, garrafa, grito, correria, briga, briga, menos um, mais dez, sangue, garrafa, homem, briga, xerife, tiro, polícia, cadeia, fuga, correria, cavalo, tiro, escapada, cartaz.

Deserto, quente, escaldante, miragem, água, miragem, cidade, saloon.

As palavras de Húrin e Morgoth


Este é um trecho de uma das obras de um dos maiores escritores que ja li, um especialista em linguas que escreveu contos diversos para entreter seus filhos e netos, a riquesa dos seus contos foi tamanha que tomou proporsões inimagináveis, que inicialmente ele não tinha. Dai surgiram obras como, o silmarillion, O Hobit e a famosa trilogia O Senhor dos Aneis.
Este é um trecho super interessante da obra de J.R.R. Tolkien tirado de "Contos Inacabados", que relata a fidelidade de um homem a seus amigos e valores.


Muitas canções são cantadas e muitas histórias são contadas pelos elfos sobre as Nirnaeth Arnoediad, a Batalha das Lágrimas Sem Conta, onde caiu Fingon e a flor dos eldar feneceu. Se tudo fosse recontado, a vida de um homem não bastaria para escutar; mas agora contar-se-á o que ocorreu a Húrin, filho de Galdor, Senhor de Dor-lómin, quando ao lado da correnteza de Rivil acabou sendo apanhado vivo por ordem de Morgoth, e levado a Angband.
Húrin foi levado à presença de Morgoth, pois Morgoth sabia por suas artes e seus espiões que Húrin possuía a amizade do Rei de Gondolin; e procurou intimidá-lo com seus olhos.
Mas Húrin ainda não podia ser intimidado, e desafiou Morgoth. Portanto, Morgoth o fez acorrentar e torturar lentamente; mas daí a algum tempo veio a ele e lhe ofereceu a escolha de partir livre para onde quisesse, ou receber poder e graduação como o maior dos capitães de Morgoth, se apenas revelasse onde Turgon tinha sua fortaleza e qualquer outra coisa que soubesse dos desígnios do Rei. Mas Húrin, o Inabalável, escarneceu dele.
— Você é cego, Morgoth Bauglir, e cego sempre será, pois enxerga apenas as trevas. Não sabe o que governa os corações dos homens; e, se soubesse, não poderia dá-lo. Mas é tolo quem aceita o que Morgoth oferece. Você primeiro receberá o preço e depois reterá a promessa; e eu receberia apenas a morte se lhe contasse o que pede.
— Você ainda ansiará pela morte como obséquio meu — disse Morgoth, rindo. E levou Húrin ao Haudh-en-Nirnaeth, que na época estava recém-erguido, e o odor da morte pairava sobre ele; e Morgoth colocou Húrin em seu topo, e o mandou olhar para o oeste, em direção a Hithlum, e pensar em sua esposa, seu filho e seus demais parentes. — Pois moram agora em meu reino — disse Morgoth — e estão à minha mercê.
— Isso você não tem — respondeu Húrin. — Mas não chegará a Turgon através deles, pois não conhecem os segredos.
— No entanto posso chegar a você e a toda a sua casa amaldiçoada — disse Morgoth, dominado pela ira —, e serão quebrados por minha vontade, mesmo que sejam todos feitos de aço. — E tomou um montante que jazia lá e o quebrou diante dos olhos de Húrin, e uma lasca lhe feriu o rosto; mas Húrin não se esquivou. Então Morgoth, estendendo o longo braço para Dor-lómin, amaldiçoou Húrin, Morwen e seus descendentes: — Olhe! A sombra de meu pensamento pesará sobre eles aonde quer que vão, e meu ódio há de persegui-los até os confins do mundo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Chuva Vermelha


por Vince Ferreira

Era um dia chuvoso, os campos estavam cobertos de lama e o zunido da aguá era ensurdecedor. Gotas caiam como pedras e resvalavam contra as armaduras e escudos, de um lado do campo estava uma pequena tropa de maltrapilhos, do outro os nobres senhores anões das montanhas com suas armaduras brilhantes e resplandecentes, do mais puro ferro polido.
Os senhores anões estavam confiantes, já haviam enfrentado as tropas maveris anteriormente, e eles os tinham rechaçados, seu treinamento superior em batalhas garantiam essa vantagem. Desde pequenos seus guerreiros são preparados para guerras, aprendem técnicas, estratégias, como liderar e seguir verdadeiros lideres.
Os maverins por sua vez eram bárbaros sanguinários, de cultura quase animalesca e vulgar, não possuíam bom armamento nem sabiam técnicas, atacavam como uma horda de baderneiros que se jogavam contra os escudos de ferro e encontravam a morte facilmente, era como enfrentar um bando de animais, fácil como uma cassada.
Assim eles pensavam.

Semanas atrás tudo havia mudado, os maverins receberam um novo comandante vindo das terras geladas de Baltighard com uma pequena tropa, os lasars, nobres guerreiros bem armados e ordeiros, disciplinados e experientes em batalha. A tropa lasar era pequena, dez soldados, dois tenentes e um capitão. Dentre eles um novato em destaque, Lantis, o melhor aluno da academia que se formara com cinco meses de antecedência, era jovem mas habilidoso e sedento por batalhas, os outros soldados o menosprezavam e o achavam arrogante - de fato ele era - mas havia um motivo, Lantis era bom, e eles não imaginavam quanto.

Os tambores anões ressoavam, era estranho, o grito dos maverins que era comum como o rosnar de feras não era escutado. Subitamente eles começam a bater em seus escudos bruscos de metal de forma meio ordenada, era um espanto aos anões, eles haviam aprendido um truque novo?

A batalha tem início, esperava-se que os bárbaros se jogassem contra os escudos de ferro, mas não o fizeram, uma tropa de arqueiros saiu na frente e fulminou parte da infantaria anã, isso desestabilizou sua barreira e deu espaço para uma infantaria montada por grandes cavalos montanhosos deferir uma investida devastadora.
A batalha virou um caos, mas Lantis esperava, parte de sua tropa era o segundo golpe, postados distantes da batalha eles só iriam avançar depois de muita peleja, e assim o fazem, os anões estavam cansados e abatidos pelo primeiro assalto da batalha e nem notaram quando a segunda parte da infantaria os atacou, era praticamente um massacre, não podiam acreditar como seu treinamento militar poderia ser sobrepujado por aqueles bárbaros ignorantes, será que eles estavam muito confiantes? Tinham cometido um erro fatal? Não, Heror Couraça Negra (como era chamado) havia chegado.
Grande herói dos anões, ele já havia lutado diversas batalhas e saido ileso, sobrepujado comandantes lasars e maverins em diversas batalhas, e o que mais gostava era de enfrentar comandantes. A glória sempre recai sobre aquele que derrota um grande líder e sobrevive para beber com os vitoriosos, Heror avançou contra o comandante lasar, foi uma curta batalha e ele o sobrepujou, sua armadura negra como a noite nem havia sido arranhada e não tinha sofrido nenhum ferimento, as tropas maverins e lasars se desesperaram e começaram a dispersar.
Quando Lantis o encontrou em batalha, viu a sua verdadeira oportunidade, como todo soldado raso ele não estava bem armado e nem protegido, estava em desvantagem mas sabia que era mais rápido e mais jovem, Heror não queria essa batalha, desdenhou da chance de lutar e avançou confiante e desrespeitosa mente contra ele - um erro grande - Lantis achou uma fresta em sua armadura, desviou de seu grande machado e o golpeou no braço destro. Eror não acreditava, as tropas praticamente pararam para ver esta batalha feroz, o soldado novato foi submetido a diversos golpes do feroz anão, agora manejando seu machado de forma desajeitada e débil, mas em vão, ele era muito rápido e esguio se livrava de todas a investidas, parecia estar apenas cansando e estudando seu adversário.
A batalha prosseguiras por minutos que pareceram horas, e o anão estava cansando, o jovem lasar começou então suas investidas. Golpes precisos eram desferidos e o velho guerreiro se esforçava para bloquear a pequena espada, ferimentos lhe eram feitos por entre as frestas da armadura, Lantis parecia ter observado por um bom tempo a guarda aberta e as falhas na defesa. Minutos de desespero para o anão até que ele cai de joelhos, farto pelo cansaço e os ferimentos se vira para Lantis:
_ Já enfrentei inúmeros guerreiros e venci todos, poderosos e experientes, mas nenhum foi tão ardiloso quanto você, usou sua juventude contra minha experiência, sua velocidade contra minha habilidade, sua leveza contra minha força. Estou completamente derrotado, e sei que lasars não demonstram piedade.
Lantis não disse nada, desferiu um golpe final em sua garganta desprotegida, e o grande Heror encontrou seu fim em um dia chuvoso, as tropas anãs fugiram desesperadas, os que ficaram não conseguiram resistir. Os soldados lasars e maverins tinham um novo herói, seu nome era aclamado pelos cânticos daquela noite e ele era ovacionado pelos guerreiros mas respeitados.
Esta foi o primeiro feito de um jovem lasar, que se destacou entre os demais, virou um ídolo de suas tropas, levou seus homens a diversas vitórias, e ficou conhecido como General Lantis.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Death note - by Vince


Imagine-se com o poder de matar sem nem tocar a pessoa que você quer morta, sem precisar encarar sua face ou mesmo ter visto ela uma única vez, imagine o poder de tirar vida de um criminoso famoso, que cometeu grandes atrocidades, seu rosto foi colocado na internet mas ele não pode ser encontrado, agora imagine poder tirar a vida de quem você quiser.
Muitos podem ter este pensamento como algo terrível e sem o mínimo cabimento, afinal a idéia de justiça, moral ou até mesmo crenças religiosas diz que o homem não possui o direito de tirar a vida de outro sobre hipótese alguma, isso é um ato hediondo e intolerável na visão da maioria das sociedades.
Mas uma obra literária põe esse assunto em foco total, seu nome é Death Note (caderno da morte em inglês), essa revista em quadrinho japonesa (mangá) foi publicada pela revista semanal Shonen Jump, de janeiro de 2004 a maio de 2006, totalizando 108 capítulos compilados em 12 volumes, uma serie animada de 37 capítulos e uma adaptação em dois longas-metragens live-action pela Warner Bros japonesa.
A história começa com um estudante colegial japonês de nome Light Yagami, que se sentia deslocado e desacreditado com as pessoas a sua volta.
Light era um aluno exemplar, super dotado e considerado o melhor do Japão em exames nacionais. Um dia, no meio de uma aula como outra qualquer ele vê pela janela de sua sala um caderno despencar de algum lugar, curioso ele se dirige até o local e encontra um caderno negro com as escritas death note em sua capa, ao o abrir ele se depara com instruções de uso em inglês dizendo “o humano que tiver o nome escrito neste caderno morrerá”, acreditando ser uma grande bobagem, ele quase o joga fora, o que acabaria com a diversão de diversos fãs desta serie de grande sucesso mundial.
Ao levar o caderno com ele, Light se vê diante de um noticiário aonde crianças eram feitas de reféns em um colégio, a foto do criminoso é exibida e a policia não conseguia invadir o local, Light então decide testar o Deth Note, uma de suas inúmeras regras era que a pessoa que escrever deve ter o rosto da vitima em mente, para pessoas de mesmo nome não serem afetadas, tudo preparado, era só escrever, foi ai que veio a grande surpresa, 40 segundo após ele ter escrito o nome do bandido o noticiário informa que ele havia morrido.
Light não acreditava naquilo, tinha que provar para si mesmo que era verdade, então decidiu ver por si só. Em um bar ele assiste uma pobre garota ser assediada em um estacionamento e o bandido que esbravejou seu nome sem querer também o tem escrito no caderno, e uma das capacidades do artefato é que ele pode também controlar a forma que mata as pessoas, se for especificado ela morre exatamente como for escrita (desde que não seja algo impossível), como especificado por Light o bandido corre e é atingido por um caminhão.
Uma pessoa normal deveria entrar em pânico com este caderno, mas não uma como Light, ele decide então fazer uso constante do Death Note, limpar o mundo, em posse do caderno ele começa a matar criminosos procurados pelo mundo todo, as mortes seguiram um padrão, eram causadas por ataques cardíacos para que alguém percebesse que estava sendo feita por uma força maior e essa era a intenção dele, que o mundo tomasse noção de que alguém fazia justiça, que punia bandidos e que uma força maior estava agindo.
A trama segue com ele encontrando o verdadeiro dono do caderno, um shinigami (deus da morte na mitologia japonesa) chamado Ryuk, este por sua vez explica que não tem efeitos colaterais e nem preço para se usar o caderno, somente a condição de ter seu nome escrito no momento de sua morte e de sua alma nunca ir nem para o inferno, nem para o paraíso, e que ele tinha jogado o Death Note no mundo humano de propósito, pois estava entediado e queria ver o “circo pegar fogo”.
Nos melhores momentos da série, uma espécie de reunião das policias mundiais convoca uma pessoa misteriosa, um tipo de super detetive para investigar as mortes, uma pessoa de codinome L, conhecido mundialmente por resolver casos impossíveis.
E essa é a história de Death Note, um confronte de L contra Kira (codinome recebido por Light na mídia), aonde através de disputas mentais e deduções de pistas eles se enfrentam e o primeiro que descobrir a identidade do outro sobrevive.

Ai vai minha postagem, sobre umas das séries de maior sucesso da atualidade, na qual sou muito fã.

Vince Ferreira